Cochos de cimento estruturado para tratamento de Gado.
Instalações
A construção deve ser bem pensada, afinal, uma vez edificada, qualquer mudança envolverá gastos adicionais. Erros estruturais podem afetar diretamente o dia a dia (rotina) da operação, comprometendo os resultados obtidos.
Alguns pontos para se atentar e te ajudar na hora de pensar onde e como construir o confinamento:
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- Declividade – Áreas com declividade de 3 a 5%, favorecem o escoamento da água (tanto das chuvas como a água da limpeza dos bebedouros) impedindo (ou dificultando) a formação de lama nos piquetes.
- Área por animal – Estudos apontam que ofertar de 12 a 16 m² de área por animal resultam em melhores resultados. Observação: no período das águas, procure trabalhar com mais m² por animal do que na seca, dada a formação de lama (reduzir o número de animais de 20 a 30%).
- Cocho – Garantir de 30 a 50 cm lineares/animal. Lembre-se que o cocho é o prato do animal e você precisa garantir seu acesso a ele. No caso de menor disponibilidade de cocho, atente-se ao manejo, garantindo oferta de comida ao longo do dia. Em situações de área de cocho restrita, limitar o fornecimento de dieta (como em alguns casos de confinamentos de recria) não é bem-vindo.
- Bebedouros – Tem-se falado em 3 cm/cabeça e uma altura mínima de 75 cm para animais adultos (Borges, 2015). Estes valores garantem acesso à água e evita a entrada dos animais no bebedouro (Figura 1). Outro ponto muito importante é garantir que haja vazão suficiente para atender à exigência dos animais que é de aproximadamente 15% do seu peso corporal/dia. Bebedouros menores, facilitam a limpeza e, nesse caso, alguns projetos têm instalado mais de um bebedouro por curral se preocupando em aumentar a área de bebedouro sem comprometer a limpeza deles.